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POROROCA - Entrevista: Sérgio Ferrara

Sinopse

 Lenda que, antigamente, a água do rio era serena e corria de mansinho. As canoas podiam navegar sem perigo. Nessa época, a Mãe d’Água, mulher do boto Tucuxi, morava com a filha mais velha na ilha de Marajó. Certa noite, elas ouviram gritos: os cães latiam, as galinhas e os galos cocoricavam. O que é? O que não é? Tinham roubado Jacy, a canoa de estimação da família…

Remexeram, procuraram e, nada encontrando, a Mãe d’Água resolveu convocar todos os seus filhos: Repiquete, Correnteza, Rebujo, Remanso, Vazante, Enchente, Preamar, Reponta, Maré Morta e Maré Viva. Ela queria que eles achassem a embarcação desaparecida. Mas passaram-se vários anos sem notícia de Jacy. Ninguém jamais a viu entrando em algum igarapé, algum furo ou mesmo amarrada em algum lugar. Certamente estava escondida, mas, aonde?

Então, resolveram chamar os parentes mais distantes – Lagos, Lagoas, Igarapés, Rios, Baías, Sangradouros, Enseadas, Angras, Fontes, Golfos, Canais, Estreitos, Córregos e Peraus – para discutir o caso. Na reunião, resolveram criar a Pororoca, umas três ou quatro ondas fortes que entrassem em todos os buracos dos arrebaldes, quebrassem, derrubassem, escangalhassem, destruíssem tudo e apanhassem Jacy e o ladrão. Ficou determinado que a caçula da Mãe D´Água, Maré da Lua, moça danada, namoradeira, dançadeira e briguenta avisaria sobre qualquer coisa que acontecesse de anormal.

E foi assim que pela primeira vez surgiu em alguns lugares o fenômeno, empurrado pela jovem moça, naufragando barcos, repartindo ilhas, ameaçando palhoças, derrubando árvores, abrindo furos, amedrontando pescadores… Até hoje, sempre que Maré da Lua vai ver a família é um deus nos acuda! Ninguém sabe de Jacy e a Pororoca segue em frente destruindo quem ousa ficar na frente, cumprindo ordens do boto Tucuxi que, resmungando danado, diz: “Pois então continue arrasando tudo.”

Elenco

Juçara Morais, Rogério Brito, Erika Altimeyer, Beatriz Morelli, Bruno Gonçalves, Bruno Guida, Carol Leiderfarb, Felipe Palhares, Melissa Maranhão, Paula Sassi, Sabrina Petraglia e Roberto Li Marques.

Vídeos

Fotos do Espetáculo

Galeria

Imprensa

Peça mostra a pororoca na rotina dos maranhenses.

Texto de Zen Salles aborda o fenômeno que ocorre na cidade de Mearim e desperta crendices populares.

Ubiratan Brasil,

15 de setembro de 2010 | 18h58

Boa narrativa garante a qualidade de “Pororoca”

Texto de estreia de Zen Salles tem ação tecida em aldeia maranhense

LUIZ FERNANDO RAMOS

CRÍTICO DA FOLHA

“POROROCA”, A direção de Sérgio Ferrara extrai sensibilidade e beleza
das palavras do autor e, mesmo com muita simplicidade,
surte efeito.

Crítica por Dirceu Alves

VEJA SP

Crédito

Autor: Zen Salles

Direção: Sérgio Ferrara

Elenco: Juçara Morais, Rogério Brito, Erika Altimeyer, Paula Sassi, Beatriz Morelli, Bruno Gonçalves, Bruno Guida, Carol Leiderfarb, Felipe Palhares, Melissa Maranhão, Sabrina Petraglia e Roberto Li Marques.

Trilha sonora ao vivo: Breno Amparo

Cenografia e figurino: Adiba Cuba

Iluminação: Rodrigo Alves de Azevedo

Assistente de cenografia e figurino: Olavo Cadorini

Design gráfico e arte da capa: Fabio Almeida

Assistente de direção: Maria da Glória Stevam

Foto: Jefferson Pancieri

Assistente de produção: Wagner Dalboni

Assistente de produção: Emerson Nigro

Direção de produção: Elder Fraga

Produção: Fraga e Ferrara Produções

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FRAGA FILMS é uma produtora de audiovisual criada pelo cineasta ELDER FRAGA. Profissional há mais de 25 anos, Fraga vem nesse período desenvolvendo seu trabalho como cineasta, diretor de produção em teatro, roteirista e ator.

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